quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Google vai percorrer o Egito de ônibus para incentivar novos empresários de tecnologia

Sara Hamdan
Em Dubai
     

Um ônibus marcado com o logotipo da Google estará viajando por dez províncias do Egito a partir desta semana, incluindo paradas nas universidades do Cairo e de Alexandria, à procura da próxima geração de empresários de tecnologia com ideias locais na escala de Facebook ou LinkedIn.

"Vamos colocar o sonho de alguém em rota de choque durante sete meses, o que vai ajudar a transformá-lo em um negócio comercialmente viável", disse Wael Fakharany, diretor da Google no Egito. "Estamos trabalhando nesse conceito há nove meses. Tínhamos assinado um contrato com o governo egípcio em 2009 para investir no ecossistema de Internet do país, e isto faz parte daquele compromisso."
A nova iniciativa da Google, Ebda2, que significa "começar" em árabe, é o último de uma série de programas "semente" e mentoria destinados a sustentar a onda de empreendimentos de risco que varre o Egito. O espírito revolucionário que levou a juventude a pedir a criação de empregos e a se manifestar sobre suas preocupações políticas através da mídia social também a incentivou a criar empresas online, segundo especialistas.
"Estamos em um ponto de transição muito importante social e culturalmente, e esta sensação de empoderamento, de nos livrarmos das algemas, será um grande impulso de crescimento econômico", disse Ahmed Al Alfi, fundador e presidente da firma de capital de risco Sawari Ventures, que será um mentor na Ebda2. "Antes os jovens formandos em tecnologia tinham três opções: trabalhar para uma multinacional como a Microsoft, ou para o governo, ou abrir uma empresa com amigos. A mudança é que hoje mais pessoas consideram primeiro a última opção."
Somente este ano, incubadoras, redes de investidores-anjos e programas de mentoria e investimentos semente como Alexandria Startup Weekend, Tahrir2, PlugandPlayEgypt.com e Flat6labs.com surgiram para fornecer o apoio necessário a jovens empresários locais. De maneira semelhante, o Ebda2 pretende fornecer 1,2 milhão de libras egípcias, ou cerca de US$ 200 mil, em capital semente para levar ao mercado uma ideia de empresa vencedora.
"Pequenos empreendimentos de risco vão ajudar a criar o ecossistema para empresários e investidores em tecnologia, o que levará a mais empregos", disse Samih Toukan, fundador do serviço de e-mail árabe Maktoob.com, que foi vendido para o Yahoo em um negócio de US$ 175 milhões em 2009 para se tornar a Yahoo!Maktoob.
"Especialmente hoje no Egito há uma sensação de excitação e um novo começo", disse Toukan. "Mas o que falta é apoio de investidores e do governo. Precisamos criar a estrutura certa para facilitar para as pessoas criarem empresas e garantir financiamento."
É isso que a Ebda2 pretende fazer. Durante o projeto de oito meses, empresários egípcios vão passar por um processo de filtragem baseado em um conjunto específico de critérios definidos por um painel independente de especialistas de vários setores. Os empresários também receberão mentoria e treinamento de profissionais e executivos da indústria.
Depois de criar o conceito, a Google entregou o programa para execução à Science Age Society, uma organização não-governamental local, e à InnoVentures, uma incubadora tecnológica, com o fim de manter a imparcialidade - por exemplo, para empresários que escolherem trabalhar com outros domínios que não o Google.
Os empresários podem apresentar ideias de empresas tecnológicas em áreas como computação em nuvem, publicidade digital, comércio eletrônico, além de aplicativos móveis, aplicativos baseados em locais e conteúdo em árabe.
"Na fase em que estamos o ecossistema que endossa os empresários ainda está sendo montado - tudo, desde financiamento a começar uma companhia facilmente a conseguir exposição", disse Hanan Abdel Meguid, executiva-chefe da empresa de tecnologia Otunbayeva Ventures, que servirá como mentora na Ebda2. "As peças estão lentamente se encaixando e precisamos criar mais momento."
"Temos tantas pessoas brilhantes trabalhando em multinacionais, por que não incentivá-las a criar suas próprias companhias, que poderão se tornar globais?"
Meguid começou sua primeira companhia em 1993 e faliu, mas tentou novamente com outro empreendimento em 1996 e teve êxito. Sua atual companhia opera a MsnArabia.com em toda a região e é um parceiro exclusivo do Facebook para o Oriente Médio e Norte da África.
"Eu entro em muitas salas de diretoria e vejo que sou a única mulher à mesa - isso é algo que especialmente pretendo discutir nesta iniciativa", ela disse. "Quero mentorear mulheres sobre como criar as impressões certas e superar preconceitos."
Meguid é uma de 112 mentores que se inscreveram na Rbda2, juntamente com 47 funcionários da Google. Durante o próximo mês serão aceitas inscrições online, assim como durante a turnê, depois da qual os juízes vão escolher 200 candidatos para trabalhar. Cinquenta candidatos vão desenvolver um modelo empresarial funcional com mentores e 20 serão escolhidos como finalistas, até que o vencedor receberá US$ 200 mil em dinheiro semente em maio. O vencedor será escolhido com base na inovação, potencial de impacto e criação de empregos, conjunto de capacidades, modelo empresarial bem desenhado e potencial de receita, segundo os organizadores.
"Já trabalhei com vários programas desse tipo antes e testemunhei uma fraca participação, o que sempre foi uma grande surpresa", disse Meguid. "Em algum lugar estava enraizada a crença de que se é um processo corrupto, por que se incomodar e abandonar meu emprego seguro? A presença da Google no esquema o torna legítimo, é uma marca em que os jovens confiam."
Fakharany, o diretor do escritório da Google no Egito, que hoje passa 70% de seu tempo nesta iniciativa, está planejando um programa de acompanhamento depois do fim da Ebda2, em maio de 2012. Depois de reunir dados suficientes e pesquisas de mercado deste programa piloto, ele espera replicá-lo em todas as províncias egípcias. Esta é a primeira vez que a Google apresenta esse programa no mundo.
"O que estamos vendo na Tunísia, na Líbia e no Egito é que as estruturas de poder que antes considerávamos imutáveis se mostraram vulneráveis. Hoje há uma necessidade de oportunidades econômicas para melhorar a vida das famílias", disse Shervin Pishevar, diretor-gerente da firma de capital de risco Menlo Ventures, no Vale do Silício, que visita frequentemente o Oriente Médio em busca de oportunidades.
"É lá que o movimento empreendedor se tornará um enorme fator para o futuro do Oriente Médio.
 
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

sábado, 17 de setembro de 2011

A Importância do Varejo no processo de conhecimento do comportamento de compra do consumidor para as Empresas.

Por: Erik Vander de Paulo Oliveira

 Entender o comportamento do consumidor o e que o levam as escolha de marcas e produtos dentro do processo de decisão de compra, torna-se a cada dia mais importante para empresas que buscam suas sobrevivências no mercado, onde o cliente é o REI com plenos poderes que lhe são atribuídos, podem determinar o crescimento de um ou o fim de da existência de outro produto ou serviço. Buscar conhecer a fundo os cliente e consumidores e qual seu papel dentro de seus grupos, e os fatores que despertam os desejos de necessidades dos mesmos, seja uma ajudas para as empresas cativar sues clientes e obter melhores resultados.

O varejo estando próximo dos indivíduos e dos núcleos em que eles representam não apenas geograficamente, tem o papel de suma importância no processo de compra. É com o varejo que o cliente se relaciona e toma a decisão de compra.

Embora os produtos ofertados pelas empresas sejam desenvolvidos para atingir uma maior escala de consumidores, o varejo é capaz de nortear esta empresa para atuarem de maneira que consiga conquistar para relacionar com os diversos tipos de clientes dentro de uma determinada região, onde clientes e consumidores possuem características particulares e específicos atribuídos no comportamento de compra. Associar o conhecimento que o varejo tem sobre o publico que uma empresa busca construir uma relação através de seus produtos e serviços, faz com as ações mercadologias obtenham resultados dentro de um período mais curto.

O comportamento de compra pode variar de região para região, Dentro destas há sempre aquele cliente que busca a oferta, outro a qualidade e a variedade ofertada. Uma empresa de roupas não pode criar uma coleção que vá agradar todos os gostos com um único estilo, o consumidor do Sul não vai ter as mesmas características associadas as estilo de vida levado pelo consumidor do Nordeste do Brasil. Falando de regiões, em das aulas ministradas pelo professor Ricardo Menine no curso de Marketing da FATECIE – Faculdade de Tecnologias e Ciências do Norte do Paraná, ele nos relatou uma analise no varejo que ele fez durante um período de férias no Nordeste, algo que lhe chamou atenção foi à forma da embalagem em que era ofertado o sabão em pó em proporção muito menor do que as que estamos acostumados a encontra na nossa região, devido às altas temperaturas durante quase todos os dias a população de lá utiliza roupas mais leves como bermudas e camisetas, isto faz com que quantidades de lavagem de roupas sejam menores que as nossas.

O cliente desempenhando tanto o papel de consumidor – aquele que está no fim da cadeia de distribuição, ou o cliente que ganha o termo de comprador é a razão da existência das empresas fabricantes e do varejo. Para que as empresa conquistem mais vendas é necessário obter não apenas a visão macro, mas através do dos olhos do varejo seja possível encontra as chaves necessária para construção do processo de Troca de valores entre Empresa e Cliente/Consumidor.

Hyundai Veloster- Comercial Proibido

domingo, 11 de setembro de 2011

Satisfação do Cliente

Por: Erik Vander de Paulo Oliveira
A essência do Marketing é o processo de troca, onde duas ou mais partes tem o objetivo e satisfazer suas necessidades, para Kotler (1996:31), “Marketing é a atividade humana dirigida para a satisfação de desejos, através do processo de troca”. Neste processo a Satisfação do cliente que esta no meio a uma concorrência acirrada de empresas que tem a preocupação e o foco em suprir as necessidades dos clientes que buscam além das características do Produto/Serviço o valor atribuído à expectativa ao mesmo, percebidas no processo de decisão de compra, o que pode ser medida no processo de pós-compra. Dentro desta disputa sempre existe um “Vencedor”, o cliente.

A Satisfação é resultante da comparação do desempenho do Produto/Serviço em relação expectativas da pessoa, que pode ser medida pela experiência do cliente, podendo despertar a satisfação ou insatisfação com o desempenho do produto ou serviço.

A aquisição do Produto/Serviço não é o fator primordial na satisfação do cliente, este processo é estendido pela avaliação continua do pós venda Ele espera que a empresa possa continuar prestando-lhe atendimento, e de qualidade, mesmo após ter encerrado o processo de aquisição. Nem sempre as expectativas do cliente são atendidas na primeira vez, os problemas devem ser encarados pelas empresas com um ingrediente chave para compor o processo de Satisfação do Cliente.

O cliente está cada vez mais atentos e informados e não aceita produtos ou serviços de baixa qualidade. As expectativas dos clientes atualmente são influenciadas pelas experiências de compras, por recomendações de amigos ou agentes influenciadores, informações e promessas de empresas e de concorrentes.

A perda de clientes para uma empresa afeta diretamente os lucros da mesma. A retenção de clientes fieis é de suma importância em meio a competitividade acirradas entre as empresas. A Satisfação do cliente não está somente atribuída ou produto ou serviço, mas ao relacionamento (atendimento pessoal) durante o processo de compra. O custo de conquistar novos clientes é muito maior do que manter clientes satisfeitos, e o uso das ferramentas do marketing é chave para o sucesso das empresas que buscam estabelecer vínculos com seus clientes através da satisfação de suas expectativas.

Satisfazer os clientes não é fácil, pelo fato destes clientes buscarem como forma de satisfação:

·         Acesso fácil e conveniente à pessoa certa na empresa, na primeira vez;
·         Contato adequado da empresa e comunicação desta com o cliente;
·         Status privilegiado “especial”, como um cliente conhecido;
·         Solução rápida e eficaz dos problemas;
·         Antecipação adequada das necessidades deles;
·         Um diálogo amigável, profissional e de duas vias;

Um cliente altamente satisfeito proporciona a empresa bons resultados, e nesse processo de Troca oferece:

·         Menores custos de atendimento do que os novos consumidores porque as transações de compra se tornaram rotineiras;
·         Compra mais à medida que a empresa lança novos produtos ou melhora os produtos existentes;
·         Faz comentário favorável sobre a empresa e seus produtos;
·         Presta menos atenção á propaganda de marcas concorrentes e é menos sensível a preço;
·         Oferece ideias de produtos serviços à empresa;
·         Mantém-se leal muito mais tempo.

Quando a expectativas atribuídas pelo cliente são supridas, além de satisfeito o cliente poderá ficar altamente encantado. A impressão causada por uma marca ou produtor pode resultar na fidelização deste cliente.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ex-vendedor de picolé em represa tem hoje 4.000 funcionários

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Aderbal Nogueira entrou na Nutrin há 18 anos como auxiliar de almoxarifado. Há três anos, assumiu a presidência da companhia.

Sob seu comando, a empresa mais que dobrou de tamanho. Passou do faturamento de R$ 110 milhões, com a gestão de 150 restaurantes empresariais, para R$ 250 milhões e 410 restaurantes. O número de funcionários aumentou de 1.500 para quase 4.000.

Neste depoimento, Nogueira, filho de doméstica e vendedor de picolé na infância, conta como hoje chegou à liderança da empresa de restaurantes corporativos.
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Adriano Vizoni/Folhapress
O executivo Aderbal Nogueira, ex-vendedor de picolés e hoje presidente da Nutrin
                                                                                  
O executivo Aderbal Nogueira, ex-vendedor de picolés e hoje presidente da Nutrin

*

Sou baiano de Xique Xique, oeste da Bahia. Filho de mãe baiana e pai pernambucano. Quando tinha três anos, meu pai se separou da minha mãe e ela foi para São Paulo trabalhar de doméstica.

Eu fiquei com meus avós. Um ano e meio depois, minha mãe já estava com a vida ajeitada e foi me buscar. Fomos morar no Cambuci (centro).

Minha mãe casou de novo, com um metalúrgico. Desses que são fãs do Lula para ele, é Deus no céu e Lula na Terra. Tiveram dois filhos.

A vida sempre foi muito dura, minha mãe ganhava muito pouco. O dinheiro do padrasto, que considero o meu pai, pagava o aluguel. O salário da mãe ia pra comida. Eles colocaram nós três na escola e diziam que a gente tinha de estudar.

Aos dez, vendo a dificuldade da família, fui vender picolé na represa de Guarapiranga. A gente morava em Interlagos. Eu estudava de manhã; à tarde, vendia picolé.

O bairro era muito pobre. Mas a gente conseguia ser feliz. Meus avós vinham sempre da Bahia nos visitar.

Em 1982, meu pai ficou desempregado. Foi um tempo difícil. Minha mãe resolveu que queria voltar pra Bahia. A família toda foi junto.

Montamos um açougue, trabalhei carregando carne. Mas não deu muito certo e voltamos de novo para São Paulo. O pai sempre dizia que, para onde quer que fosse, carregaria a família toda.

Quando voltamos, eu queria fazer faculdade, mas não tinha dinheiro. Arrumei emprego de office-boy na empresa Stanley-Home. Mas o dinheiro era pouco.

Um amigo me deu um toque sobre um trabalho de figurinista de circo. Nos dias em que não precisavam de figurinista, eu vendia pipoca e chupe-chupe na porta do circo. Cheguei a ganhar muito dinheiro no circo.

Com quatro ou cinco apresentações, tirava mais que o salário de office-boy. Assim, consegui fazer faculdade. Me formei em contabilidade na Unip (Universidade Paulista).

Há 18 anos, meu antigo chefe foi para a Nutrin, em Americana (SP), e me levou. Entrei como auxiliar de almoxarifado e passei por todas as áreas: financeira, compras, contas a pagar e até pelo restaurante.

Há três anos, a empresa passou por processo de profissionalização e fui convidado a assumir a presidência.

Depois de 20 anos pagando aluguel, hoje tenho uma casa confortável, digna de presidente de empresa, com piscina e churrasqueira.

Também comprei uma moto grande, uma BMW K1300, que era um sonho que eu tinha. Antes, tinha uma Honda CG 125.

Estou onde estou hoje pois nunca parei de estudar. Meus filhos, uma menina de 17 e um menino de 15, querem estudar medicina e direito.

Procuro mostrar-lhes o valor das coisas. A gente viaja para fora do país todo ano, vai a bons restaurantes. Mas dentro de limites, não sou de esbanjar, de tomar uísque caro.

Desde que assumi a Nutrin, a empresa mais que dobrou de tamanho.

Passou do faturamento de R$ 110 milhões, com 150 restaurantes e 1.500 funcionários, para R$ 250 milhões, 410 restaurantes e quase 4.000 funcionários.

O baiano aqui trabalha, você pensa o quê?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO ENDOMARKETING NA EMPRESA

Por: Erik Vander de Paulo Oliveira


Conceito do Endomarketing
 
             A globalização e a intensa competitividade de mercado tem levado as empresas a repensar suas atividades de comunicação empresarial, mais especificamente para o seu publico interno e os diversos públicos que esta empresa se relaciona como imprensa, comunidade, cliente e parceiros da cadeia produtiva, transmitindo através das atividades de comunicação informações coorporativas. Em buscas da sobrevivência neste cenário, faz com que as empresas cada vez mais tenham que “vender” suas imagens, produtos e marcas publicamente como estratégias mercadológicas.
            A comunicação interna e o Endomarketing tem o proposito ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes dentro do seu ambiente de trabalho, ambiente este que as pessoas passam mais de um terço do dia.
            O colaborador satisfeito dentro do seu ambiente de trabalho passa a exercer melhor suas funções, e o papel do Endomarketing dentro das organizações é atrair o primeiro Cliente: o cliente interno, pois a opinião do publico interno tem influencia na opiniões o publico externo. O investimento no Endomarketing pelas empresas trás significativos resultados, pois o colaboradores satisfeitos passam a exercerem os papeis de advogados e vendedores da imagem da empresa para o cliente externo.
            Mas o que é o Endomarketing e qual é a sua  influência no desenvolvimento de uma empresa?
            O marketing esta relacionado à venda da imagem de uma empresa, o Endomarketing, seria a venda interna da imagem de uma empresa, ou seja, um trabalho de reforço dentro de seus limites.
            Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações. É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos. Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado (SORIO, 2006, p. 06).
            O Endomarketing tornou-se importante para as empresas por ser um instrumento de promoção da satisfação interna, vendendo o produto primeiramente para o seus  colaboradores de forma intangível, fazendo com que estes sejam aliados do negocio e responsável pelo sucesso da empresa e preocupados com desempenho e os objetivos da empresa para atrair o cliente externo.
 Instrumentos do Endomarketing
             Embora o Endomarketing visa à satisfação internas, na pratica não deve deixar de visar o cliente externo, objetivando o lucro para a empresa. A pratica do Endomarketing exige inicialmente da empresa preparo orçamentário, para treinamentos e socialização de ações a serem desenvolvidas, como:
 
·  Instrumentos tecnológicos de apresentação de mídias para vídeos institucionais ou apresentação de produtos (tem com objetivo a interação dos clientes interno com a marca, e o que vem sendo feito ao longo do tempo, e proporcionar o conhecimento dos produtos da empresa);
·  Manuais técnicos e educativos,
·  Jornais informativos;
·  Encartes;
·  Rádio Interna;
·  Intranet;
·  Palestras Internas (com objetivo de treinamentos, apresentação de projetos e tendências de produtos ou da marca);
·  Convenções internas com o uso da equipe interna para divulgação de atividades;
·  Pronunciamento de Diretores e Gerentes;
·  Canais Diretos (  reuniões com o diretor, presidência ou ouvidor interno);
             A ações acimas citadas são alguma atividades que podem ser utilizadas dentro das empresas para implementação do Marketing interno, a pratica do Endomarketing é a certeza do ganhos futuros garantidos, porem demanda de investimentos a longo prazo, com  preparação interna do corpo funcional e claramente gastos.
Considerações Finais
            A estruturação da comunicação interna é o caminho para empresa que visa satisfazer os clientes internos. Empresas que buscam diferencial de mercado por meio da valorização de pessoas tem a comunicação internar não apenas como uma única mão, mais um sistema de troca com o objetivo de construir um relacionamento com o seu publico interno. Dessa forma o Endomarketing proporciona ao colaborador saber a importância própria como colaborador e do lugar onde trabalha, pois o mesmo poderá ter um bom ambiente de trabalho e equipe. Toda ações voltadas para a comunicação interna aliada a missão, visão e valores da empresa, são ferramentas de interação entre setores no clima  organizacional para melhoria nos relacionamentos com o cliente externo.


Projeto de endomarketing para a parceira de telemarketing ativo do Banco Itaú.

domingo, 4 de setembro de 2011

Case de Sucesso Novo Lar - A Casa do Enxoval


Em outubro de 1991, a jovem senhora Leonice , aos 38 anos de idade, casada com o senhor Eliones e mãe de três filhos, Juarez, Nívia e Márcio, não contente em ser apenas dona de casa, decide então trabalhar, logo vieram os incentivos de familiares que já trabalhavam com vendas de porta em porta e eram exemplo de que o negócio dava certo.


Surgia então à tarefa mais difícil, a de convencer o marido de que queria trabalhar vendendo mercadorias, ela demonstrou força e perseverança, pois ele, com um emprego estável e razoável, conseguia manter a família sem que ela precisasse trabalhar, achava portanto que seria desnecessário e também não acreditava na idéia, mesmo assim, ela consegue convencê-lo a deixá-la tentar, ele entra então com o primeiro capital,  um mil e quinhentos cruzeiros, hoje, algo em torno de um mil reais. Foram então juntos fazer a primeira compra no interior do estado de São Paulo, na cidade de Presidente Prudente. Durante toda a viagem ele foi desacreditado. Voltaram para casa com a mercadoria, era alumínios para cozinha, como jogos de panelas e assadeiras, como não tinha nenhuma experiência, o enteado Waldir, que já era do ramo, veio da cidade de Campo Grande MS para ensinar os primeiros passos, ficando alguns dias trabalhando juntos. Como a senhora Leonice era dona de casa e tinha os afazeres domésticos, começaram a trabalhar sempre na parte da tarde, no inicio ela e o filho mais novo Márcio,  o negócio começa dando certo e a mercadoria logo acabou, precisaram então comprar mais, até então as compras eram realizadas com o CNPJ de um amigo do casal, só mais tarde, no dia 01 de  fevereiro de 1993 é que a empresa é constituída legalmente, sendo aberta firma individual, passando a ter a razão social Leonice Agostinho Magalhães – ME e já com o nome de fantasia Novo Lar. Neste período o filho mais velho, Juarez, sai do emprego de office-boy e com a pequena quantia que recebera de acerto trabalhista, passa a ser sócio da empresa, mais adiante o filho Márcio também passa a ser sócio.


A partir daí o negocio já demonstrava estabilidade e começam a contratar vendedores ambulantes e assim aumentando o faturamento.


Os anos passaram, foram realizados alguns investimentos em imóveis e preocupados com a seqüência do negócio, planejam a abertura de uma loja com ponto de venda fixo, o que foi o maior investimento e a principal mudança e em 22 de abril de 2006, mais um projeto é executado, inaugurava então a loja que foi batizada com o nome “Novo Lar a casa do enxoval”. Após um ano, a loja aumenta o espaço e em 2011 passou de firma individual para ser firma ltda., deixando de ser Leonice Agostinho Magalhães – ME para ser então Novo Lar Enxovais Ltda. – EPP.


Atualmente a empresa é administrada pelos irmãos empreendedores Juarez e Márcio, e juntos ainda tem muitos planos para a empresa.